sexta-feira, 29 de abril de 2011

Apresento - Bruno da Silva Nascimento "Capão"














NOME? Bruno Da Silva Nascimento "Capão"

IDADE? 20 anos

LOCAL DE ONDE?  São Paulo, Capão Redondo

TEMPO DE SKATE? Desde pequeno ando de skate

QUAL SEU SKATE ATUAL? Shape believe, truck independente, Rolamento abec 3, roda spitfire.

PATROCÍNIOS E APOIOS? Deus

PARCEIROS DO ROLE DO DIA A DIA?  Jack, Caio, Henrrique, Matheus e varios mulekees!

UM SONHO? Ser feliz e ter uma boa família, skate everyday!

CITE UM PROFISSIONAL EM QUE VC SE ESPELHA E O PORQUE? Não me espelho em nenhum, mais adimiro o Bob Burnquist!

FALE SOBRE SUA TRAJETÓRIA NO SKATE, COMO COMEÇOU, ONDE E COM QUEM? Sempre pedi pro meu Pai comprar um skate, não conhecia ninguem que andava nesses tempos, ai começei andar sozinho onde eu moro, andava de Regular
até que um dia um mano me falo que estava errado e tinha que andar com o pe direito na frente, ai fui aprendendo... Fique 1 ano sem andar de skate,fiz uma cirurgia no joelho, rompi o LCA e parti o menisco no meio, mais graças a Deus voltei a andar de skate, só quem ja passou por isso como como é cabreiro...

QUAIS SEUS OBJETIVOS NO SKATE? Me divertir, aprender manobras novas, cola nos picos diferente, fzer umas filmagens e fotos e me sentir bem!




DEIXE UMA MENSAGEM: Obrigado Deus, Agradecer o Andre Peixe pela oportunidade e vamos viver !





 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

SIMPLESMENTE SKATE!!!!

Skate

Um skate moderno

O skate (pronuncia-se skêit) é um desporto inventado na Califórnia que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape (em inglês: deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade.[1] No Brasil, o praticante de skate recebe o nome de skatista, enquanto que em Portugal chama-se skater. O skate é considerado um esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.
Os skates eram muito primitivos, não possuiam nose nem tail, eram apenas uma tábua com quatro rodinhas. O crescimento do "surf no asfalto" se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado skate. Surgiam então os primeiros skatistas da época.[2]
 

História

Década de 1960

No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia mais ou menos na cidade de Los Angeles queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova "maneira de surfar" foi chamada de sidewalk surf. Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.[3]

Década de 1970

Em 1973, o norte-americano Frank Nasworthy inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5kg.
Por volta do ano 1975, um grupo de garotos revolucionou ainda mais o skate, realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários Z-Boys da também lendária equipe Zephyr. Essa equipe era de Venice, Califórnia, lugar o qual chamavam de Dogtown.
Em 1979,Alan Gelfand inventou o Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados e é base de qualquer manobra. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica Street Style sem o domínio do Ollie-Air. Tom "Wally" Inouye também foi uma figura importante na história do skate na década de 70. Ele é mais conhecido pela assinatura de manobras como "wall rides" and "backside airs." Inouye começou IPS (Serviço de Piscina do Inouye) nos anos 70, e foi um dos primeiros skatistas de piscina.
Cquote1.svg"Em 1976 nós andávamos de skate em piscinas vazias. Ninguém sabia o tudo o que se podiam fazer então nós nos divertíamos e víamos até onde podíamos forçar"Cquote2.svg
Wally Inouye, sobre no começo andar em piscinas
.
"Forçar" foi exatamente o que levou à suas assinaturas de manobras. O “wallride” (andar na parede), você anda com o skate pela parede e depois volta para o chão. "Nós todos tentávamos subir na parede. Eu acho que fui o único que conseguiu fazer isso", disse Inouye. E a manobra passou a ser chamada de Wallride e por isso o chamam até hoje de Wally.
O primeiro skatista nipo-brasileiro a chegar ao Brasil foi Jun Hashimoto em 1975, o mesmo abriu as portas para três gerações de descendentes japoneses no skate. Nomes importantes como o skatista brasileiro Lincoln Ueda.

Década de 1980

Na década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle foi Rodney Mullen. Mullen desenvolveu várias manobras como kickflip, heelflip, hardflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollieflip underflip, primo, reemo, varialflip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip, etc. Grande parte das atualmente é derivada destas manobras. Rodney Mullen foi diversas vezes campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor e mais influente skatista do mundo na sua modalidade.[4] Outro revolucionário, na modalidade Vertical, foi o mito Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os skatistas devem abordar o Half-Pipe, sempre procurando ultrapassar os limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras.

Década de 1990

Nos anos 90, o carioca Bob Burnquist[5] elaborou a última grande revolução no Skate: o Switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar Skate com a base trocada. Já era difundida na modalidade street, mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o Skate passou a não ter mais "lado", ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do Skate, agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica.

Circuito Brasileiro de Skate Profissional

O Circuito Brasileiro de Skate Profissional foi inaugurado em 1989 na categoria street style, cujo vencedor foi o Paulistano Rui Muleque e realizado pela UBS (União Brasileira de Skate). A disputa conta, hoje, com provas passando por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Brasília, realizadas pela CBSk (Confederação Brasileira de Skate).

Anos 2000

É fundada em São Paulo a Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em 2005. Hoje a associação é filiada a CBSK.
Em 2001 Og de Souza, um skatista que em sua infância sofreu de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate, CemporcentoSKATE, entre outras. Em 2001 ganha o campeonato profissional no Best Trick (se deriva da palavra que vem do inglês) mesmo que melhor manobra.
Em 2008 e 2009, a Mega Rampa chega ao Brasil,onde foi montando no Sambódromo do Anhembi pelo skatista dos anos 80 George Rotatori. Na segunda edição(2009), Bob Burniquist consagrou-se Bicampeão do evento.

Cultura

No filme The Lords of Dogtown e Z-Boys é possível conhecer um pouco da história do skate. O filme conta a história dos Z-Boys, um grupo de skatistas dos anos 70 que revolucionaram o esporte. Vale lembrar que o filme acima citado é popularmente mais conhecido porém, não é o único que relata a história do "Z-Bouys". O filme foi inspirado em um documentário intitulado Dogtown & Z-Boys, que conta a história relatada pelos personagens participantes, em pessoa.
Um livro que conta a história do skate no Brasil é o livro A Onda Dura.[6] O Livro percorre desde os primórdios do esporte até os anos 2000, contendo diversas imagens. Além do livro A Onda Dura, existem dois documentários importantes para a história do skateboarding brasileiro: Dirty Money - que conta a história de como surgiu a iniciativa de se editar o primeiro vídeo de skate no país - e Vida Sobre Rodas - que conta a histórias do skate brasileiro, da segunda metade da década de 80 até os dias de hoje, sob o ponto-de-vista de quatro importantes skaters brasileiros: Bob Burnquist, Sandro Dias "Mineirinho", Lincoln Ueda e Cristinao Matheus.

Partes do skate

O skate é formado por oito partes, todas fundamentais para um bom funcionamento, são elas:

Shape

Esquema de Shapes.

A nomeclatura "shape" é usada apenas no Brasil. Em países de língua espenhola como a Argentina e o Chile por exemplo, usa-se "Patineta" ou "Tabla". No países de língua inglesa, usa-se a nomeclatura "Deck". É a tábua de madeira que serve como base para as manobras. Composto por madeira leve e resistente disposto em folhas (madeira laminada). Existem hoje vários tipos, com pouco ou muita inclinação, ou com pouca ou muita largura, podendo escolher-se o que mais se adequa a cada tipo de manobras e estilo. A tábua possui um nose e um tail, ambos são extremidades da tábua, sendo o nose a parte dianteira e o tail a parte traseira. O côncave da tábua é a curvatura antes do tail e do nose, essa curvatura influencia no tipo de estilo de preferência da pessoa. Também contem diversas formas de cortes.

 

Mesa

É a peça na qual o eixo é encaixado em algumas regiões ela também e chamada de "base". Há duas mesas em cada skate. Em cada uma das mesas tem uma cavidade onde se devem colocar as chupetas (parte integrante dos amortecedores). É importante frisar que a "base" ou "mesa" é parte integrante do conjunto denominado "truck".

 

Trucks

Um Truck.

Trucks são os eixos do skate, a parte onde se encaixam as rodas, os rolamentos e o amortecedor que ameniza os impactos de um pulo. Os trucks são geralmente confeccionados em alumínio, mas podem ser de material plástico e até mesmo de poliuretano que é o mesmo material utilizado para confecção de rodas de skate.

 

Amortecedores

São quatro (um par por truck) em cada skate: que são postos na partes superiores pontiagudas dos trucks; dois em formatos circulares, que são postos entre a mesa e o truck; é outros dois de forma irregular - uma parte maior do que a outra - que são usados entre o truck e a porca do parafuso central. Os amortecedores recebem uma classificação: Vai de 95 até 100. Noventa e cinco, ou mais próximo de 95(ex.:96,97), são mais macios. Cem, ou mais próximo de 100(ex. 98,99), são mais duros. Esses números vêm acompanhados de uma letra que pode ser: ou A, ou B ou C, Exemplo: 98A. Não existe combinação: 95AB, 97AC, etc.

 

Rodas

Existem vários tipos de rodas, marcas e tamanhos.
O tamanho das rodas é muito importante, rodas maiores são mais estáveis porem menos velozes, são indicadas para iniciantes.
Rodas menores possuem maior velocidade, porém se perde a velocidade mais rápido e possuem menor estabilidade e são melhores para chão liso A macies da roda é medida pela letra "A" a mais comum é a 100A, quanto menor for este valor mais macio a roda é. A macies influi bastante na velocidade, no desgaste e no deslize

 

Rolamentos

Permitem as rodas girarem livremente e portanto o deslize do skate no solo. São confeccionados de ligas de aço ou cerâmica e possuem diversas marcas. Existe uma classificação dos rolamentos que é a classificação ABEC. Essa, classifica o rolamento quanto a sua precisão nas dimensões. Uma espécie de certificação de engenharia. Portanto essa certificação ABEC por si própria não classifica os rolamentos quanto aos quesitos durabilidade e velocidade. Essas características dependem da qualidade dos componentes, como esferas, gaiolas, lubrificação etc. É perfeitamente possível que um rolamento ABEC 3 de determinada marca corra e dure mais que um ABEC 7 de outra marca por exemplo. Existem também rolamentos sem certificação ABEC porém de marcas conceituadas, como os "Bones" e "NMB". Essa classificação é feita a partir de números ímpares de 1 até 15, portanto os "ABECs" existentes são ABEC 1, ABEC 3, ABEC 5, ABEC 7 e ABEC 9, ABEC 11, ABEC 13, ABEC 15.

 

Parafusos

Responsáveis por fixar partes do skate. São 4 em cada eixo, somando um total de 14 parafusos: oito para prender os dois eixos; quatro em cada eixo; e dois parafusos centrais (um em cada truck) - são aqueles parafusos grandes onde são também encaixados dois amortecedores - e um parafuso em cada roda - que faz com que a roda não saia.

 

Lixa

Fica aderida à superfície da tábua, fazendo com que aumente o atrito entre o calçado e a tábua do skate, possibilitando assim a execução de manobras e impedindo que o calçado deslize involuntariamente sobre a tábua. Essa lixa é como um "adesivo" e é colada em cima do shape.

 

Modalidades

Garoto andando de Skate, utilizando-se de proteção.

 

Street

No skate de rua (street), os praticantes utilizam a arquitetura da cidade, por exemplo, bancos, escadas e corrimãos e o calçamento (elementos do mobiliário urbano) como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.[7] É com distância a modalidade mais difundida e popular do skate.O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skatistas.

 

Freestyle

Modalidade onde o skatista apresenta várias manobras em seqüência, geralmente no chão.[7] O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate. Onde os skatistas dão manobras de chão, juntando elas, dando-as em seqüências, como: flip 180, 360 flip, hardheel flip, hardflip, eles dão elas sem envolver obstáculos.

 

Vert ou Vertical

Half-Pipe.
Half-Pipe
A modalidade vertical é praticada em uma pista com curvas (transições), com 3,40m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões. A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes. Tornou-se o que é graças à sua mãe que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade. Aos 6 anos já tinha o patrocínio da Volcom, Vans, Element,entre outras. Nessa idade já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, conseqüente de um flip "mal chutado", afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.
Pool Riding
É praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não fazendo pressão nas paredes. Na década de 70, alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que atualmente é uma modalidade underground praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas. Recentemente, em 1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de piscinas no seu desenho.
Big Air
Modalidade criada por Danny Way outro que foi adaptada e atualmente é a principal competição do X Games. Colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do "skate park" e mostrar disputas de "street skate", em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.

Downhill Slide

Downhill longboard.
Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade. Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando e muito o downhill-slide. Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia. Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes. Desenvolvendo a habilidade dos skaters de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).Na atualidade, os melhores skatistas nesta modalidade estão no Brasil. Com destaque ao tri campeão mundial Sérgio Yuppie.
Downhill Stand-up
Tem como finalidade descer a montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, ténis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o brasileiro Douglas (Dalua), Dalua chegou a 130 km/h na ladeira mais rápida do mundo no RS-teutônia. Ano que também deu um enorme destaque aos "speeds" brasileiros junto ao ranking mundial da IGSA (Associação internacional de esportes de gravidade). Com destaque no 5º lugar para luiz Lins(T2) e o 10º lugar ao Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.
Longboard downhill
Consiste em descer ladeira executando manobras de slide, com um skate maior, chamado Longboard. Com características, bem próximas á modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do "surf" é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e da própria madeira(Shape). Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o longboard downhill consegue equilibrar, agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo. Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira. No Brasil, a skatista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.

Mini-rampas

As mini-rampas são populares em todo o mundo, pois devido a pouca altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade. Nesta modalidade, a uma mistura de street com vertical. Na realidade as mini rampas são um mini half pipe, aonde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal). Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.

Manobras Básicas

Um campeonato de skate em Poá - SP - Brasil.

As manobras mais simples que as primeiras a se aprender são.

Manual

  • Ponha o pé de trás na ponta do skate.
  • Abaixe o tail, para ficar com as duas rodas frontais no ar, sem tocar o shape no chão.
  • Abaixe a parte da frente para voltar a andar.

Ollie

  • Posicione a ponta do pé de trás na parte de trás do skate e o da frente um pouco atrás dos parafusos dianteiros.
  • Abaixe um pouco, preparando-se para impulsionar o corpo para cima. Mantenha os braços ligeiramente abaixados.
  • Bata o tail no chão com força, levando os braços para cima ao mesmo tempo que salta. Incline ligeiramente o corpo para frente.
  • Ao bater o tail, o skate vai subir e você deve jogar o pé da frente para frente, deslizando o peito do pé sobre a lixa, fazendo o skate retornar à posição horizontal.
  • Controle o "vôo". Após alguma experiência, deixe o skate e o corpo aterrissarem pela força da gravidade, sem forçar.
  • Ao sentir o skate tocar o chão, amorteça a queda, flexionando os joelhos.
  • No começo, é natural que as rodas de trás não saiam do chão. Para que elas subam, você deve bater o tail com toda força e encolher a perna da frente; depois disso, jogue o pé da frente para frente, deslizando-o sobre a lixa, empurrando o nose e impulsionando o skate, tanto para frente quanto para cima.

Shove-It

  • Fique na sua base normal.
  • Com o pé do Tail, dê um impulso para trás e mantenha o pé da frente quieto até ver que o skate deu meia volta (180º) e depois pise primeiro com ele.
  • Junte tudo isso com um pequeno pulo para frente.
  • Lembre-se, manobra perfeita é aquela que você consegue cair com os pés em cima do parafuso. (Além de ser menos provável que você caia).

Flip

  • Posicione os pés e flexione os joelhos.
  • Bata o tail e com o outro pé, arraste (chute) para frente e para trás (Diagonal para frente no heelflip, para trás no kickflip), impulsionando o corpo para frente e para cima;
  • O skate deve colar nos pés no alto, e paralelo ao chão (repare a altura que o skate está do chão).
  • E deve se manter assim até chegar ao chão.
  • Volte com as quatro rodas ao mesmo tempo, com os pés em cima das bases.
  • Os joelhos flexionados ajudam a absorver o impacto.
  • Mantenha tranqüilidade ao continuar andando e tentando.
  • Você tem que colocar o pé dianteiro na lateral do skate e o traseiro no mesmo lugar que nas outras manobras; bata o flip como se fosse um ollie e com o tempo você conseguirá realizá-lo.

ESPERO QUE ESTE POST AJUDE OS QUE ESTÃO INICIANDO!!!!
SKATE NA VEIA!!!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

EspaçoNave do ET - PIPE DO TEMPO - Poweredge 1989

Pipe do Tempo
Poweredge, Julho de 1989

Capa, Jason Lee, Tony Hawks ramp.(abertura)


A revista Poweredge foi uma revista norte - americana que circulou a partir da segunda metade da década de 80. Suas páginas eram em grande maioria p/b, em papel áspero. A linguagem e diagramação empregada também respeitavam o estilo sujo da época, a montagem das páginas e matérias eram bastante confusas. O editor e skatista Alec Schoroeder traduz um pouco de seu cotidiano para a redação. 
Steve Alba, anúncio marca Santa Cruz

Tom Knox, frontside nosebone, Derby.


A edição abordada foi a Julho de 1989, que traz na capa o protagonista do seriado “My name is Earl”, Jason Lee. “Ramp Tip”, matéria ensinando como construir um half portátil, iniciando pelo flat. “Stairs”, texto de Christian Kline, com fotos e seqüência. “Kennedy Warehouse”, halfpipe construído num galpão onde grandes vert- riders treinam. Steve Salesian, Ross Goodman, Stve Douglas, Mike Prosenko e Joe Spalliero são enfocados na matéria. Entrevista com Sam Cunnigham, um overall skater. Seção “The Edge”, mais de dez páginas com fotos estouradas. “The Taxpayer in the Window”, pátio das escolas, praças... “Outher Place”, páginas sujas, vários textos com fotos recortadas. “AM View”, seção de entrevista com o amador Berne O’Dowd. “Áudio Visual”, Michelle Shocked. Mais música com: Bad Mutta Goose and The Bros. Grim, Sons of Freedom. Henry Hester, Gordon&Smith, fala sobre seu envolvimento com o skateboard na seção “Industry Profile”. Na página “Product Report”, produtos são avaliados e indicados.
Sam Cunnigham, stand-up grind

Omar Hasan, Hellbow


 Os anúncios vinculados à revista também trazem a linha “dirty”, inclusive com quadrinhos psicos. Uma revista punk para um período de transições, afinal, um ano depois a revista não existia mais, e o mundo viria a viver uma queda mundial do skateboard. Skt 4ever! Na veia!
Scot Oster, anúncio marca Jimmy’z.

Craig Johnson, anúncio marca Alva

Matt Hensley, anúncio da marca Airwalk

terça-feira, 19 de abril de 2011

CBSK - Reeleito, Marcelo Santos comandará Confederação Brasileira de Skate até 2015

Reeleito, Marcelo Santos comandará Confederação Brasileira de Skate até 2015

por Sidney Arakaki
Marcelo Santos
Marcelo Santos
Crédito da imagem: Sidney Arakaki


No começo do mês de abril o londrinense Marcelo Santos foi reeleito presidente da Confederação Brasileira de Skate, a entidade máxima do skate no país. Numa entrevista exclusiva à ESPN Brasil, Santos faz um balanço do primeiro mandato e comenta sobre as metas prioritárias à serem cumpridas até 2015.

Qual o balanço você faz do primeiro mandato?
Nossa primeira gestão foi, principalmente, de estruturação da entidade, em todos os aspectos. Na questão física, que até início de 2010 a CBSk não possuía um escritório com equipamentos como computadores, impressoras, telefone, mesas, etc; um local para receber as pessoas, para realizar reuniões, para nos dedicarmos à administração da entidade e para desenvolvermos os projetos. Tínhamos muita dificuldade com isso antes. Na estruturação do esporte também, conseguimos mudar várias coisas.

Conseguimos integrar mais a CBSk com as diversas modalidades do Skate. Atualmente a CBSk possui comitês e conselhos de skatistas participando das decisões importantes em todas as modalidades. A CBSk possui ranking brasileiro em todas as principais modalidades e categorias (street, vertical, banks, slalom, speed, slide, freestyle e longboard). Por mais que algumas modalidades tenham poucas etapas, eventos de menor proporção, de menor repercussão, hoje, todas as modalidades possuem ranking brasileiro. Muita gente enxerga o Skate apenas como street e vertical e esquecem estas outras modalidades.

A questão da comunicação também. Apesar de acharmos que ainda falta muito, conseguimos melhorar bastante a comunicação com os skatistas, com os formadores de opinião, com a mídia e o mercado em geral. Quando começamos, tinha uma expectativa de conseguir realizar muito mais do que a gente fez até agora. O próprio escritório é um bom exemplo disso. Imaginávamos que em menos de um ano teríamos um escritório, mas levamos três anos para conseguir.

A maior dificuldade é a questão financeira. Acho que é muito legal poder esclarecer isto, porque diferente do que muita gente pensa, as confederações de esportes não olímpicos, como é o caso da CBSk, não recebem verbas governamentais mensalmente garantidas para administração da entidade e do esporte, como acontece nas modalidades olímpicas e paraolímpicas, que recebem dinheiro de loteria, patrocínios das empresas estatais, e outros recursos que recebem do Ministério do Esporte.
   A maior dificuldade é a questão financeira. Acho que é muito legal poder esclarecer isto(…) confederações de esportes não olímpicos, como é o caso da CBSk, não recebem verbas governamentais


--Marcelo Santos, presidente da CBSK
Em alguns casos recebemos dinheiro público para realização de um determinado projeto especificamente, e de maneira alguma, por determinação de Lei, estas verbas podem ser usadas para despesas administrativas da entidade, como aluguel, telefone, internet, contador, enfim, todas as despesas que a gente tem mensalmente.

Apesar das dificuldades, da expectativa e da ânsia por realizar mais, acho que o balanço é positivo. Haja vista que quando nos candidatamos pela primeira vez, em 2007, ninguém apareceu para concorrer e agora nesta eleição de 2011, apesar de não ter sido registrada uma chapa de oposição, nos bastidores muitas pessoas tentaram articular a candidatura de uma chapa de oposição, o que acho muito saudável, e mostra como a CBSk começa a chamar a atenção como uma entidade que pode dar certo e começa a despertar o interesse de outras pessoas.

Adesivo da entidade em Half Pipe
Adesivo da entidade em Half Pipe
Crédito da imagem: Arquivo CBSK

Marcelo Santos
Foto: Arquivo CBSK
Quais os principais desafios que você enfrentou?
Foram muitos, e eu diria que NÓS enfrentamos, porque considero muito e só tenho a agradecer a equipe que trabalhou comigo na primeira gestão. O Ed Scander que é um batalhador incansável pelas causas importantes para o Skate.

O Christopher Beppler e o Lauro Netto que participaram muito também, além do Marcos Bollmann que fez um excelente trabalho na comunicação e infelizmente (para nós) acabou pedindo desligamento da diretoria no final de 2010 para poder cuidar de projetos pessoais.

Esta foi uma grande perda, pelo perfil do Marcos de ser muito dedicado, sério e por ter se empenhado ao máximo no cumprimento das suas funções. Tenho muito a agradecer a todos eles e a outras pessoas que também participaram, assim como aos Comitês e Conselhos de skatistas que vêm atuando com muita responsabilidade e profissionalismo e que são essenciais para a evolução do Skate.

A CBSk sempre sofreu muito preconceito. Acho que todo tipo de entidade associativa, como federações, associações, confederações, geralmente são mal vistas, passam uma idéia de que essas entidades têm regimes autoritários, que querem impor as coisas, defendem muito mais interesses particulares do que da coletividade, tem aquela imagem de que rola muita grana e que há corrupção, enfim. Porque isso realmente acontece em muitos esportes e muitos meios da sociedade. A gente vê muita crítica, muita guerra, muito embate nas entidades, entre os grupos que querem controlar e entre os próprios praticantes. Os cartolas, como são chamados, muitas vezes não lutam a favor dos interesses dos praticantes daquele esporte ou dos atletas.

A questão política também, geralmente essas entidades tem pessoas no seu controle que fazem parte de grupos políticos e que tem seus interesses, principalmente dos esportes olímpicos e paraolímpicos, que recebem muito dinheiro, daí tem aquela ganância pelo poder, pelo controle das verbas, por votos, etc. Então, principalmente por isso essas entidades sofrem muito preconceito. Este foi e sempre será um dos maiores desafios. Mudar essa imagem e aproximar cada vez mais a CBSk dos skatistas, principalmente dos profissionais, e dos formadores de opinião. E mudar um pouco essa história, mostrar que uma entidade como a CBSk, na verdade, tem muitos meios de trazer benefícios para o esporte e na verdade é para isso que ela existe. A gente tem que saber como usar de uma maneira inteligente a força que uma entidade dessas tem perante a sociedade para trazer benefícios para o esporte. E é possível.

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Quais as principais metas à serem cumpridas até 2015?
Temos algumas novidades para acontecer. Uma das principais metas é conseguirmos estabelecer um Circuito Brasileiro Profissional cada vez mais forte, mais consistente, com um número maior de etapas, com um calendário pré-estabelecido com bastante antecedência, pistas cada vez melhores, boas premiações, etc. Precisamos de um

Circuito com um número de etapas suficiente para manter os skatistas profissionais sempre na ativa, sempre treinando, podendo se programar desde o começo do ano, enfim, para que eles possam exercer mais dignamente suas profissões, no que tange a parte competitiva de suas carreiras. O Circuito Brasileiro é muito importante para atrair novos adeptos, através da criação de ídolos.

Atualmente temos diversos skatistas brasileiros talentosíssimos e muitos são desconhecidos do grande público, tanto que por parte dos leigos você ouve falarem muito mais em nomes de skatistas de gerações mais velhas do que dos skatistas das gerações mais novas. Há 19 anos, na 2ª Taça Londrina de Skate, evento o qual fui um dos realizadores, juntamente com o Ed, Murilo Toma, Aloísio Nica, entre outros, o Ginásio recebeu mais de oito mil pessoas. E naquela época, com certeza 50 a 60% do público mal conhecia o Skate ou os skatistas profissionais da época, até pelas dificuldades de disseminação das informações, e o nome do Tarobinha foi gritado pelo Ginásio todo e até hoje tem gente na cidade que tem ele como a referência de um ídolo do Skate, que ele realmente é e sempre vai ser.

Arbitros da entidade em etapa brasileira do mundial de skate vertical
Àrbitros da entidade em etapa brasileira do mundial de skate vertical
Crédito da imagem: Arquivo CBSK
Mas que depois da geração dele, poucos outros skatistas tiveram e têm esta oportunidade de se apresentar para um grande público, tornarem-se conhecidos e valorizados, e de principalmente, inspirarem outros garotos e garotas e atraí-los para a prática do Skate.

Algo que pensamos em trabalhar cada vez mais é a capacitação de mão de obra, através de cursos que estão sendo criados em parceria com alguns colaboradores, como cursos para monitores, instrutores, e até para professores de Skate. Estamos começando a desenvolver um curso que visa orientar os skatistas recém profissionalizados sobre a condução de suas carreiras, comportamento, noções básicas de marketing pessoal, aspectos jurídicos básicos sobre relação com patrocinadores, etc., e que pode servir de reciclagem também para skatistas profissionais há mais tempo.
   Uma das principais metas é conseguirmos estabelecer um Circuito Brasileiro Profissional cada vez mais forte
--Marcelo Santos, presidente da CBSK
Os testes de aptidão para formação de árbitros têm muita demanda também, mas é um projeto difícil de arrumar investidores porque não tem visibilidade e atrativo comercial para patrocinadores.

Outra questão é sobre a relação Skate X Escola. Temos a intenção de criar uma comissão com skatistas, ex-skatistas, educadores, profissionais de educação física, e de outras áreas, para discutirmos a inserção do Skate na Escola.

Sabemos que cada vez mais as instituições de ensino têm se aproximado do Skate e precisamos nos preparar para essa realidade, para que o Skate seja inserido nas escolas com acompanhamento dos próprios skatistas e profissionais da nossa área, para que o Skate esteja nas escolas por inteiro, de corpo e alma, que as origens e a história sejam preservadas e valorizadas.

Empenho e dedicação na sede da CBSk, em São Paulo
Foto: Sidney Arakaki

Mas vocês já estão em contato com instituições de ensino?Não exatamente. Por enquanto são discussões internas, porque já existe esta aproximação. Agora voltou a tona esse assunto que o skate pode ser incluído nas olimpíadas. Qual a sua opinião sobre isso?

Acho que no futuro, provavelmente o Skate poderá se tornar um esporte olímpico, mas acho que ainda é cedo. Acho que o esporte tem muito a se estruturar ainda. Tem coisas mais importantes para serem estruturadas no Skate do que a necessidade de se tornar olímpico. Não precisa ter essa pressa de se tornar olímpico logo, até porque o processo é bem demorado. Para 2016 e 2020 já não existe essa possibilidade de como disputa mesmo.

Talvez como exibição. Tem muitas questões controversas quanto ao regulamento de algumas modalidades. As principais dela, como o street e o vertical são modalidade que tem muita subjetividade em seu julgamento e isto para o COI parece ser uma barreira. Eles não querem esportes muito subjetivos, querem mais objetividade. Aí surgem ideias que podem “engessar” o esporte.

Como acontece na ginástica olímpica por exemplo. Aquela coisa de obrigatoriedade de certos movimentos, que no nosso caso seria a obrigatoriedade de realizar certas manobras. Acho que isto acaba indo totalmente contra uma das características mais expressivas do Skate, a criatividade, a improvisação, a realização de algo inusitado. Talvez as modalidades que possuem uma característica de competição que oferece um resultado exato, que não depende de julgamento, como o speed que o vencedor é basicamente quem desce a ladeira em menos tempo ou o slalom em que o resultado é composto por tempo e número de cones derrubados. Enfim, estas modalidades talvez possam se tornar olímpicas mais cedo.

Creio que o COI tem bastante interesse e até pressa em tornar o Skate olímpico. Eles precisam rejuvenescer as Olimpíadas, atrair mais o público jovem, precisam dos patrocinadores que estão interessados nestes esportes que comunicam com os jovens, enfim, creio que as olimpíadas precisam mais do Skate do que o Skate das Olimpíadas. Outra questão importante é quanto a possibilidade do Skate entrar nas Olimpíadas via UCI, entidade internacional de ciclismo. Minha opinião é que esta ideia é simplesmente absurda.

A UCI não é a entidade indicada para isso. Até porque já existe uma federação internacional de Skate, a ISF (International Skateboard Federation), a qual a CBSk é uma das fundadoras, ainda antes da minha gestão, na época do Alexandre Vianna como presidente. Atualmente existem mais de 170 países filiados à ISF. A CBSk é a representante da ISF no Brasil e na América Latina e eu sou um dos cinco vice-presidentes da entidade.

Você acha que com as olimpíadas do Rio em 2016 vão diminuir as verbas para o skate?
É difícil avaliar se perderá verba. Na verdade, o Ministério do Esporte investe muito pouco no Skate. Acho que as Olimpíadas no Brasil tem o lado positivo como tem o lado negativo.

O lado negativo é que quase toda atenção e investimentos do governo, seja do Ministério do Esporte, seja das empresas estatais que patrocinam confederações e equipes esportivas, eles vão se voltar para esportes olímpicos. Isto já é fato e já houve determinação do governo para as empresas estatais investirem nos esportes olímpicos. Mas por outro lado trará muita profissionalização na área esportiva em geral. O meio esportivo no Brasil é muito amador ainda. Acho que o segmento vai ficar cada vez mais profissional .

E a CBSk já está se preparando para isso?
Estamos nos preparando, nos estruturando cada vez mais, buscando parcerias com grandes promotoras de eventos para conseguirmos realizar mais eventos no Brasil e até internamente também, se estruturando para promovermos nossos eventos também, independentes das produtoras.

O Brasil tem uma grande deficiência em pistas de skate. Elas não atendem a demanda de skatistas e das poucas, muitas são construídas sem acompanhamento ou assessoria especializada e acabam sendo inutilizadas. Qual a preocupação da confederação com esse desperdício de verbas?
Essa é uma situação muito complicada. O que a gente recomenda é que sempre seja feita com acompanhamento técnico de quem tem conhecimento do esporte.

E isto na grande maioria das vezes não acontece. Eu vejo que este é um dos maiores problemas do Skate no Brasil, junto com a falta de competições para os profissionais. Inclusive, se tivéssemos boas pistas públicas, teríamos até mais facilidade de realizar os campeonatos. O número de pistas tem crescido muito no Brasil, mas a grande maioria são pistas ruins. Quando chega ao nosso conhecimento, a gente tenta interferir de alguma forma.

Marcelo Santos
Foto: Sidney Arakaki

Você chegou a ver a pista bizarra que fizeram em Saltinho?
Vi fotos.

O que você achou?
Bizarra.

O que você aconselha para os skatistas quando eles constatam projetos mal feitos sendo construídos nas suas cidades?
Eu aconselho a se mexerem. A tentarem contato com a prefeitura para alertá-los e se não derem ouvidos, que botem a boca no trombone, que façam um movimento na cidade onde estiver acontecendo isto.

Procurar saber se tem alguma associação na cidade e tentar fazer algum tipo de ação que possa chamar atenção da população em geral, da mídia local, da imprensa, enfim. Entrar em contato com federação do seu Estado, com a CBSk, enfim.

Os skatistas precisam fazer a parte deles também.
Exatamente. Principalmente por ser um esporte novo, que não é bem estruturado. Por exemplo, hoje se o garoto se interessa em fazer vôlei, natação, futebol de salão, de campo, basquete, em qualquer cidade você acha dezenas de escolinhas, dezenas de clubes, associações, entidades que organizam esses esportes. No Skate existem muito menos.

Então, os skatistas de cada cidade têm que se juntar e formar esse grupo de pessoas para defender o esporte lá no seu local, na sua região, porque senão ninguém vai fazê-lo.

E os skatistas profissionais, você acha que eles precisam se envolver mais? É uma responsabilidade social deles essa participação?

Eu acho que sim. É uma responsabilidade sim. O skatista profissional vive do esporte, ele depende do esporte para viver.
O que ele ganha é através do esporte, através do que ele aprendeu dentro do esporte, da vivência que ele tem no esporte. Então eu acho que cada um tem uma parcela de responsabilidade sim. Tem que participar da maneira que lhe for possível.

Nesses casos principalmente. Esse exemplo que você deu de Saltinho, se tivesse um skatista profissional na cidade, que pudesse se levantar e dizer: “Sou skatista profissional há tantos anos, tenho conhecimento do esporte, sou reconhecido pela Confederação Brasileira de Skate e pelo mercado todo como skatista profissional, eu entendo de Skate e estou vendo que isso aqui está errado”. Os skatistas profissionais têm que participar sim. Eu acho que é a maneira deles retribuírem tudo o que eles aprendem com o Skate, o que eles ganham.

Porque desde 2004 não acontece um evento de marca de skate em São Paulo?
Desde 2004 não tem uma etapa do Brasileiro de Skate Profissional na capital de São Paulo. Inclusive, em 2004, o evento foi feito por mim e pela equipe da Drop Dead na época. Creio que uma das questões é que as marcas nacionais encolheram muito, perderam muito espaço para as marcas internacionais. Essas marcas internacionais têm outro perfil de investimento.

Como fora do Brasil não tem os circuitos nacionais, tem no máximo o circuito mundial da WCS, e alguns outros eventos isolados, que são patrocinados por marcas muito maiores que as marcas de skate, como Dew Tour, Maloof, etc. Em contrapartida a isso, a estrutura que se exige hoje para um campeonato profissional, valor de premiação, pistas, etc, os eventos encareceram bastante. No final da década de 90 e no começo dos anos 2000 os campeonatos eram muito mais baratos. A gente tinha também campeonatos feitos em pistas particulares, pistas prontas, o que barateava bastante.

Analisando o mercado todo, como você vê, que cresceu, diminuiu, ou as marcas que não estão investindo?

Podemos dizer que o resultado da pesquisa Datafolha realizada em dezembro de 2009 apontou um crescimento de quase 20% no número de praticantes em relação à pesquisa anterior, de 2006, passando de 3.200.000 para 3.800.000 skatistas. Sem contar com o número de simpatizantes que também deve ir aumentando proporcionalmente.

Sem dúvida que isto reflete no mercado. Atualmente não temos números de mercado mais precisos, até porque não somos regulamentadores de mercado, nem temos poderes para isto, somos uma administradora do esporte. Mas podemos avaliar que tem crescido bastante. Acho que as marcas poderiam investir mais. Acho que em outras épocas as marcas eram mais agressivas. Na década de 80, 90 e na primeira metade da última década as marcas fomentavam muito mais o esporte.

A maioria absoluta eram marcas de skatistas que tinham na sua essência a promoção de eventos, a difusão do esporte, sentiam prazer em promover ações, em realizar campeonatos, os donos das marcas se envolviam, enfim. Talvez seja uma visão muito romântica, mas sempre foi um dos diferencias do Skate e as marcas daquela época cresceram muito porque tinham este perfil, esta atitude.

Nos Estados Unidos mesmo! Quem são os donos ou têm o controle das maiores e das verdadeiras marcas de Skate? São skatistas. E no Brasil? Atualmente as marcas preferem fazer pequenas ações, que atingem um nicho muito limitado e não fomenta o mercado, não desperta interesse de novos praticantes. Já um Campeonato do Circuito Brasileiro ou etapas do Circuito Mundial, são eventos que geralmente causam uma repercussão muito grande na mídia e difundem muito o esporte.

Tem algum evento da CBSk confirmado para 2011?
Temos alguns eventos programados, pré-agendados, mas a gente procura divulgar os eventos apenas quando estão realmente confirmados, com os contratos assinados, etc. Muitos eventos desses dependem de verbas públicas, e geralmente a verba pública sai muito em cima da hora do evento, faltando 20 dias, às vezes na véspera do evento, as vezes só depois do evento.

Então, principalmente, quando depende de poder público, a gente só consegue divulgar evento muito perto de quando ele vai acontecer que é quando realmente temos a garantia de que o dinheiro estará disponível para fazer o evento. Posso te dar um exemplo bem claro que aconteceu esse ano. A WCS colocou no site dela a confirmação do evento que era realmente para ter acontecido em fevereiro, mas nós não divulgamos por conta de entraves burocráticos e políticos e alertamos a WCS disto.

Este evento de Fortaleza deve acontecer em final de maio. Além da Megarampa teremos mais duas etapas do Mundial de Vert, que estão sendo articuladas. Sendo uma em Salvador e outra em Florianópolis. A tradicional etapa de Sobral deve acontecer em agosto, a da Myllys em novembro novamente. Estamos articulando mais uma etapa do Mundial de Street para o final do ano, que promete ser um grande evento também. A etapa de Guará (Brasília) de vertical deve acontecer de novo, enfim. São muitas possibilidades, muitos projetos que estamos trabalhando e na verdade eu citei mais os eventos de vert e street, mas temos as etapas de Brasileiro de outras modalidades que devem ter o número de etapas ampliadas agora em 2011.

Considerações finais.
Pra finalizar, gostaria de deixar uma mensagem para todos os skatistas profissionais e amadores, todos praticantes de Skate, para que realmente se mobilizem da maneira que possam ajudar o Skate a se desenvolver.

Principalmente que passem a cultura do Skate sem deixar que perca a sua essência, sua alma, o espírito que nos atraiu para ele e nos fez amar o Skate. Acho que é uma missão muito importante que de cada skatista se responsabilize pela imagem que queremos que o Skate tenha no futuro. E quanto a CBSk, acreditem no nosso empenho. As pessoas que estão aqui são skatistas de alma, temos um comprometimento com o esporte e sempre procuraremos fazer o melhor.

SKATE NEVER DIE!!! NA VEIA SEMPRE!!!! ESTAMOS JUNTO PRA SOMAR!!!!

PARABÉNS RENZO HORTA!!!!! flow MAD RATS!!!!

1ª Etapa do Circuito Sampa Skate de 2011

Renzo Horta skatista local da pista da Sumaré, conhecido por ser um muleke arrojado e com um role cabreiro, foi um dos escolhidos pela Mad Rats para fazer parte do time flow da marca durante 3 meses, terá todo apoio nescessário para a pratica do skate durante esses 3 meses, alem de td ficou com o 3º lugar na etapa!!!!



PARABÉNS RENZO!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cresce o número de mulheres usando skate e bike!!!!

Cresce o número de mulheres usando skate e bike de roda fixa

Modalidades típicas da cultura urbana, skate e fixa atraem cada vez mais interessadas em aliar atividade física e estilo de vida

Verônica Mambrini, iG São Paulo | 14/04/2011 07:57


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Foto: Eduardo Cesar/ Fotoarena Ampliar
De acordo com a Confederação Brasileira de Skate, mulheres já são 186 mil praticantes do esporte no país
Elas estão tomando as ruas. Skates e bicicletas de roda fixa estão cada vez mais sendo usadas por mulheres. Nas pistas, o aumento de mulheres skatistas é constante e gradual. “Em 2004, 5% dos praticantes eram meninas. Em 2006 o número cresceu para 8%. Em 2009 já representavam 10%. São 186 mil mulheres que praticam skate no Brasil”, diz Edson Scander, diretor esportivo da Confederação Brasileira de Skate. “O skate chegou ao país na década de 70, quando mulheres tinham menos liberdade para praticar esportes. Com a emancipação feminina, foi natural que elas começassem mudar esse cenário”, afirma.
A timidez e o receio de passar vexame na frente de um grupo de homens é um potencial afastador de mulheres da modalidade. No Rio de Janeiro, fazer aulas de skate com professores na orla virou uma febre. A dentista Renata Paschini, 38 anos, não larga do seu shape – nome técnico da prancha do skate. “Eu era a princesa da família e não podia fazer nada. Quando meu primo comprou um skate, adorei.” A dentista conta que sofreu preconceito em casa por praticar um esporte tido como masculino e que já foi visto como “coisa de maloqueiro”.
Ela saía com o skate dentro da mochila para emendar um treino depois da aula da faculdade. “Não cabia uma mulher praticando. Já imaginou uma doutora, saindo escondida, com skate dentro da mala? Sofri bastante”. De acordo com a skatista, o último boom começou em 2007. “A mídia passou a divulgar eventos internacionais de skate e a visão começou a mudar”, acredita.
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Renata dá aulas para meninas que estão começando. “A pista de São Bernardo do Campo tem um horário só para mulheres. Sempre aparecem várias para trocar ideia e fazer manobras”, diz. “Os ‘roxos’ no corpo incomodam pouco. O que mais incomoda é a vergonha de cair na frente de todo mundo.” Como boa parte das mulheres que estão há algum tempo no esporte, ela começou treinando com homens. “Eu sofri muita discriminação no começo, mas está bem melhor agora. Quando a mulher vê que ela também pode fazer manobras difíceis, ela abraça o desafio.”
Em Cuiabá, a skatista Estefânia Lima, 22 anos, sentia falta de companhia feminina. Criou o grupo Divas Skateras, convocando skatistas de todo Brasil a mandarem seus vídeos. “Eu queria amigas que pudessem compartilhar experiências. Usei a internet para buscar outras pessoas que pudessem falar de manobras, de preconceitos. Muitas meninas entraram”, conta. O grupo deu certo, e ela conseguiu formar uma comunidade de mulheres que andam de skate em Cuiabá. “Não são todas que agüentam, tem que ter muito amor pelo esporte”, afirma. “Quando comecei, todo mundo pensava que era só uma fase, que eu ia me machucar e desistir. Mas fui mostrando força de vontade e conquistando respeito dos meninos.”
Karen Jonz, 26 anos, é profissional e lembra que quando começou, o esporte era underground. “Hoje em dia toda pista tem alguma menina andando. Na época que eu comecei, era bem alternativo”


Foto: Eduardo Cesar/Fotoarena Ampliar
Bike fixa não tem “banguela”: conforme o pedal gira, a roda traseira acompanha o movimento
Sem freios
Já as bikes de roda fixa, uma modalidade urbana que chegou ao Brasil há cerca de quatro anos, precisaram de bem menos tempo para conquistar adeptas. A bicicleta é semelhante a uma de corrida em pista, que não tem marchas nem freios. . Ou seja, até mesmo nas descidas as pernas pedalam. As fixas permitem manobras e exigem um pouco mais das pernas em subidas.
A designer Carina Chandan, de 26 anos, se apaixonou à primeira vista pelas fixas. E faz piada: “Pedalo desde os três anos de idade, quando ganhei meu velotrol, que por sinal era uma roda fixa.” Há um ano, ela viu um vídeo na internet, achou a bike diferente e começou a pesquisar. “Fiz um projetinho, pintei o quadro e fui atrás das peças, tentando economizar o máximo possível e deixando ela com a minha cara.”
O que Carina obteve foi uma fixa com as características clássicas desse tipo de bike: minimalista, leve, rápida, simples e prática. “Quando você começa a pedalar ela não para mais, ela te embala. Costumo dizer que a fixa tem um coração, só pedalando para sentir.” A designer adora manobras, e não perde uma oportunidade de praticar – e ensinar, se houver uma mulher em volta disposta a aprender. “Acredito que a fixa diz muito do dono. Você sabe quem realmente gosta desse estilo de vida e quem só tem uma porque está na moda.”
“Em 2008, montamos uma por semestre. Hoje são quatro por mês”, diz Leandro Valverdes, sócio da Ciclourbano, loja de bicicletas em São Paulo especializada em fixas. Ele nota uma diferença de perfil entre compradores homens e mulheres. “Um homem chega com uma demanda, mas se não tem para pronta entrega, ele escolhe outra e leva na hora. Mulheres pesquisam mais, decidem o que querem, negociam preço. Elas compram menos por impulso do que homens”, afirma. Com o aumento na procura, a tendência é que a variedade no mercado brasileiro de fixas disponíveis em tamanhos menores, adequados para mulheres, cresça nos próximos meses, de acordo com Valverdes.
Pablo Gallardo, sócio da loja de design Tag and Juice, que também trabalha com fixas, afirma que a possibilidade de customização das bikes e combinação de cores enche os olhos das meninas. “Gera uma relação mais pessoal com a bike. Ela está no contexto de quem trabalha com design, arte, música e fotografia. Não é só uma bicicleta”, afirma. “No exterior tem pouco a ver com cultura ciclística, muito mais com comportamento”, afirma.

Karen Jonz é campeã internacional de skate
Foto: Eduardo Cesar/Fotoarena
Karen Jonz é campeã internacional de skate

2 em 1 - essa foto saiu sem querer!!!


Gustavo - b/s noseslide e Elvis Robson - f/s grind


segunda-feira, 11 de abril de 2011

PROGRAMA TATTOO ART TV - Tattoo Art Tv visita o estudio Artesana Tattoo com o vocalista da banda Mó-H Lobão para Rafael Cassaro fazer uma tatuagem no pescoço do vocalista­

Programa TATTOO ART TV "Arte Sana Tattoo" pgr 03 from DAGOBERTOJUNIOR on Vimeo.

VIDEO DO BALBOA GRINDERS BLUE!!!!

Abusados Boards (campeonato Balboa Grinders Blues) from DAGOBERTOJUNIOR on Vimeo.

Campeonato de Suzano - Mirim e Iniciante

Sabado dia 09 de abril, fomos pra Suzano curtir mais um dia de puro Skate na veia!!!!
O Dia começou com muito sol, a pistinha estava lotada, bastante gente prrestiginado o evento.


Pistinha

Publico presente

Incrições

Davidson Bob e André Peixe

Bugg Drift - Premio do 1º do Amador

Cid Sakamoto no microfone


Mirins!!!
Bastante inscritos, alto nivel de manobras, na nossa barca estavam 2 deles: Gustavo Peixe e Ruan Horta, o Gu infelizmente não passou pra final, mas o Ruan fez um role muito seguro com o sorriso no rosto acertando td sua volta e foi pra final em 4º lugar!!! Destaque para a volta do Danilo Vermont 1º Lugare do Giovane Galera 2º Lugar e Wacson Mass 3º Lugar!!



Mirim - Gustavo Peixe

Finalistas Mirim

Danilo - 1º lugar Mirim

Iniciantes!!!
Varios dos melhores Iniciantes de SP e região presentes no evento, levamos o Renzo Horta que infelizmente ficou nas eliminatorias tb.
As eliminatorias foram bem disputadas com roles monstros de varios skaters!!! Destaque para Ricardinho e Yuri Sapucaia, esses 2 foram pesados!!!!
Como São Pedro não ajudou, não tivemos final no Iniciante, sendo assim os organizadores deram a premiação de acordo com a classificação nas eliminatórias!!!! Ficando Ricardinho com o 1º Lugar, Yuri Sapucaia em 2º Lugar e Lucas Gabriel com o 3º Lugar.


Yuri Sapucaia - 2º lugar Iniciante

Ricardinho - 1º lugar Iniciante

Iniciante - Renan Espinha

Os juizes foram Gian Nacaratto, Binho Sakamoto e Laércio Lupa, narração por conta de Cid Sakamoto.
Cobertura completa feita pela Skate Paradaise e ESPN, por Ceci Mãe e Thiago Ribeiro!!!

Juizes e Jailson Siqueira nas filmagens


Ceci Mãe e André Peixe
 Parabéns aos organizadores do evento, aos skaters e aos demais envolvidos!!!
fotos by Guilherme Sanches
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