Skate
O
skate (pronuncia-se
skêit) é um
desporto inventado na
Califórnia que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada
shape (em inglês:
deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o
skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade.
[1] No
Brasil, o praticante de
skate recebe o nome de
skatista, enquanto que em
Portugal chama-se
skater. O skate é considerado um
esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.
Os skates eram muito primitivos, não possuiam nose nem tail, eram apenas uma tábua com quatro rodinhas. O crescimento do "surf no asfalto" se deu de uma maneira tão grande que muitos dos jovens da época se renderam ao novo esporte chamado
skate. Surgiam então os primeiros skatistas da época.
[2]
História
Década de 1960
No início da
década de 1960, os
surfistas da
Califórnia mais ou menos na cidade de
Los Angeles queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova "maneira de surfar" foi chamada de
sidewalk surf. Em
1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.
[3]
Década de 1970
Em
1973, o
norte-americano Frank Nasworthy inventou as rodinhas de
uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5kg.
Por volta do ano 1975, um grupo de garotos revolucionou ainda mais o skate, realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários
Z-Boys da também lendária equipe Zephyr. Essa equipe era de Venice, Califórnia, lugar o qual chamavam de Dogtown.
Em
1979,Alan Gelfand inventou o
Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados e é base de qualquer manobra. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica
Street Style sem o domínio do Ollie-Air. Tom "Wally" Inouye também foi uma figura importante na história do skate na década de 70. Ele é mais conhecido pela assinatura de manobras como "wall rides" and "backside airs." Inouye começou IPS (Serviço de Piscina do Inouye) nos anos 70, e foi um dos primeiros skatistas de piscina.
| "Em 1976 nós andávamos de skate em piscinas vazias. Ninguém sabia o tudo o que se podiam fazer então nós nos divertíamos e víamos até onde podíamos forçar" |
— Wally Inouye, sobre no começo andar em piscinas |
.
"Forçar" foi exatamente o que levou à suas assinaturas de manobras. O “wallride” (andar na parede), você anda com o skate pela parede e depois volta para o chão. "Nós todos tentávamos subir na parede. Eu acho que fui o único que conseguiu fazer isso", disse Inouye. E a manobra passou a ser chamada de Wallride e por isso o chamam até hoje de Wally.
O primeiro skatista
nipo-brasileiro a chegar ao Brasil foi
Jun Hashimoto em
1975, o mesmo abriu as portas para três gerações de descendentes
japoneses no skate. Nomes importantes como o skatista brasileiro
Lincoln Ueda.
Década de 1980
Na
década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade
freestyle foi
Rodney Mullen. Mullen desenvolveu várias manobras como kickflip, heelflip, hardflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollieflip underflip, primo, reemo, varialflip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip, etc. Grande parte das atualmente é derivada destas manobras.
Rodney Mullen foi diversas vezes campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor e mais influente skatista do mundo na sua modalidade.
[4] Outro revolucionário, na modalidade
Vertical, foi o mito
Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os skatistas devem abordar o
Half-Pipe, sempre procurando ultrapassar os limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras.
Década de 1990
Nos anos 90, o carioca
Bob Burnquist[5] elaborou a última grande revolução no Skate: o
Switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar Skate com a base trocada. Já era difundida na modalidade street, mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o Skate passou a não ter mais "lado", ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do Skate, agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um
skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica.
Circuito Brasileiro de Skate Profissional
O Circuito Brasileiro de Skate Profissional foi inaugurado em 1989 na categoria street style, cujo vencedor foi o Paulistano Rui Muleque e realizado pela UBS (União Brasileira de Skate). A disputa conta, hoje, com provas passando por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Brasília, realizadas pela
CBSk (Confederação Brasileira de Skate).
Anos 2000
É fundada em São Paulo a
Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em
2005. Hoje a associação é filiada a CBSK.
Em
2001 Og de Souza, um skatista que em sua infância sofreu de
poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate,
CemporcentoSKATE, entre outras. Em
2001 ganha o campeonato profissional no Best Trick (se deriva da palavra que vem do inglês) mesmo que melhor manobra.
Em 2008 e 2009, a
Mega Rampa chega ao Brasil,onde foi montando no
Sambódromo do Anhembi pelo skatista dos anos 80
George Rotatori. Na segunda edição(2009), Bob Burniquist consagrou-se Bicampeão do evento.
Cultura
No filme
The Lords of Dogtown e
Z-Boys é possível conhecer um pouco da história do skate. O filme conta a história dos
Z-Boys, um grupo de skatistas dos anos 70 que revolucionaram o esporte. Vale lembrar que o filme acima citado é popularmente mais conhecido porém, não é o único que relata a história do "Z-Bouys". O filme foi inspirado em um documentário intitulado
Dogtown & Z-Boys, que conta a história relatada pelos personagens participantes, em pessoa.
Um livro que conta a história do skate no Brasil é o livro
A Onda Dura.
[6] O Livro percorre desde os primórdios do esporte até os anos 2000, contendo diversas imagens. Além do livro
A Onda Dura, existem dois documentários importantes para a história do skateboarding brasileiro:
Dirty Money - que conta a história de como surgiu a iniciativa de se editar o primeiro vídeo de skate no país - e
Vida Sobre Rodas - que conta a histórias do skate brasileiro, da segunda metade da década de 80 até os dias de hoje, sob o ponto-de-vista de quatro importantes skaters brasileiros: Bob Burnquist, Sandro Dias "Mineirinho", Lincoln Ueda e Cristinao Matheus.
Partes do skate
O skate é formado por oito partes, todas fundamentais para um bom funcionamento, são elas:
Shape
A nomeclatura "shape" é usada apenas no Brasil. Em países de língua espenhola como a Argentina e o Chile por exemplo, usa-se "Patineta" ou "Tabla". No países de língua inglesa, usa-se a nomeclatura "Deck". É a
tábua de madeira que serve como base para as manobras. Composto por madeira leve e resistente disposto em folhas (madeira laminada). Existem hoje vários tipos, com pouco ou muita inclinação, ou com pouca ou muita
largura, podendo escolher-se o que mais se adequa a cada tipo de manobras e estilo. A tábua possui um nose e um tail, ambos são extremidades da tábua, sendo o nose a parte dianteira e o tail a parte traseira. O
côncave da tábua é a curvatura antes do tail e do nose, essa curvatura influencia no tipo de estilo de preferência da pessoa. Também contem diversas formas de cortes.
Mesa
É a peça na qual o eixo é encaixado em algumas regiões ela também e chamada de "base". Há duas
mesas em cada skate. Em cada uma das mesas tem uma cavidade onde se devem colocar as chupetas (parte integrante dos amortecedores). É importante frisar que a "base" ou "mesa" é parte integrante do conjunto denominado "truck".
Trucks
Trucks são os eixos do skate, a parte onde se encaixam as
rodas, os
rolamentos e o amortecedor que ameniza os impactos de um pulo. Os trucks são geralmente confeccionados em
alumínio, mas podem ser de material plástico e até mesmo de poliuretano que é o mesmo material utilizado para confecção de rodas de skate.
Amortecedores
São quatro (um par por truck) em cada skate: que são postos na partes superiores pontiagudas dos trucks; dois em formatos circulares, que são postos entre a mesa e o truck; é outros dois de forma irregular - uma parte maior do que a outra - que são usados entre o truck e a
porca do parafuso central. Os
amortecedores recebem uma classificação: Vai de 95 até 100. Noventa e cinco, ou mais próximo de 95(ex.:96,97), são mais macios. Cem, ou mais próximo de 100(ex. 98,99), são mais duros. Esses números vêm acompanhados de uma letra que pode ser: ou A, ou B ou C, Exemplo: 98A. Não existe combinação: 95AB, 97AC, etc.
Rodas
Existem vários tipos de
rodas,
marcas e tamanhos.
O tamanho das rodas é muito importante, rodas maiores são mais estáveis porem menos velozes, são indicadas para iniciantes.
Rodas menores possuem maior velocidade, porém se perde a velocidade mais rápido e possuem menor estabilidade e são melhores para chão liso A macies da roda é medida pela letra "A" a mais comum é a 100A, quanto menor for este valor mais macio a roda é. A macies influi bastante na velocidade, no desgaste e no deslize
Rolamentos
Permitem as rodas girarem livremente e portanto o deslize do skate no solo. São confeccionados de ligas de
aço ou
cerâmica e possuem diversas marcas. Existe uma classificação dos rolamentos que é a classificação
ABEC. Essa, classifica o rolamento quanto a sua precisão nas dimensões. Uma espécie de certificação de engenharia. Portanto essa certificação ABEC por si própria não classifica os rolamentos quanto aos quesitos durabilidade e
velocidade. Essas características dependem da qualidade dos componentes, como esferas, gaiolas, lubrificação etc. É perfeitamente possível que um rolamento ABEC 3 de determinada marca corra e dure mais que um ABEC 7 de outra marca por exemplo. Existem também rolamentos sem
certificação ABEC porém de marcas conceituadas, como os "Bones" e "NMB". Essa classificação é feita a partir de números ímpares de 1 até 15, portanto os "ABECs" existentes são ABEC 1, ABEC 3, ABEC 5, ABEC 7 e ABEC 9, ABEC 11, ABEC 13, ABEC 15.
Parafusos
Responsáveis por fixar partes do skate. São 4 em cada eixo, somando um total de 14
parafusos: oito para prender os dois eixos; quatro em cada eixo; e dois parafusos centrais (um em cada truck) - são aqueles parafusos grandes onde são também encaixados dois amortecedores - e um parafuso em cada roda - que faz com que a roda não saia.
Lixa
Fica aderida à superfície da tábua, fazendo com que aumente o
atrito entre o
calçado e a tábua do skate, possibilitando assim a execução de
manobras e impedindo que o calçado deslize involuntariamente sobre a tábua. Essa
lixa é como um "adesivo" e é colada em cima do shape.
Modalidades
Garoto andando de Skate, utilizando-se de proteção.
Street
No skate de rua (street), os praticantes utilizam a arquitetura da cidade, por exemplo, bancos, escadas e corrimãos e o calçamento (elementos do mobiliário urbano) como obstáculos para executar suas manobras e se expressar.
[7] É com distância a modalidade mais difundida e popular do skate.O street é também a modalidade preferida de diversas tribos ou grupos de skatistas.
Freestyle
Modalidade onde o skatista apresenta várias manobras em seqüência, geralmente no chão.
[7] O freestyle é considerado uma das primeiras modalidades do Skate. Onde os skatistas dão manobras de chão, juntando elas, dando-as em seqüências, como: flip 180, 360 flip, hardheel flip, hardflip, eles dão elas sem envolver obstáculos.
Vert ou Vertical
- Half-Pipe
A modalidade vertical é praticada em uma
pista com curvas (transições), com 3,40m ou mais de altura, três metros de raio e quarenta centímetros de verticalização, geralmente possuem extensões. A pista, que apresenta a forma de U, é chamada de half-pipe e pode ser feita de madeira ou concreto. O conceituado skatista
Tony Hawk ficou famoso por suas grandes habilidades nos half-pipes. Tornou-se o que é graças à sua mãe que comprava batatas fritas para ele sobreviver nos treinos da sua escolinha de skate, onde começou a praticar o esporte aos 3 anos de idade. Aos 6 anos já tinha o patrocínio da
Volcom,
Vans,
Element,entre outras. Nessa idade já fazia flips e grinds pela cidade, onde se machucava muito. Um desses machucados, conseqüente de um flip "mal chutado", afastou-o do esporte durante um ano, pois ele quebrou sua perna direita e ralou todo o joelho esquerdo, o que demorou muito para curar.
- Pool Riding
É praticado em
piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate. Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda:
azulejos e
coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não fazendo pressão nas paredes. Na década de 70, alguns skatistas da
Califórnia, mais precisamente de
Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que atualmente é uma modalidade underground praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas. Recentemente, em
1999, a Vans (uma marca de tênis para skatistas) inaugurou uma das maiores pistas da América, onde a atração principal é uma réplica da famosa piscina Combi Pool que ficava na extinta pista de
Pipeline em Upland. E já promete outra pista para breve, sempre com a inclusão de piscinas no seu desenho.
- Big Air
Modalidade criada por
Danny Way outro que foi adaptada e atualmente é a principal competição do
X Games. Colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do "skate park" e mostrar disputas de "street skate", em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.
Downhill Slide
Modalidade onde o atleta desce uma ladeira fazendo manobras em alta velocidade. Como muitos devem saber, um dos inventores do downhill-slide foi Clifford Coleman, um californiano de Berkeley que hoje tem 54 anos e continua praticando e muito o downhill-slide. Ele e seus amigos de sessão começaram a criar a arte de deslizar (Slide) por volta de 1965, mas somente em 1975 é que se encontraram num evento e puderam compartilhar suas experiências vividas nestes 10 anos e exibiram os primeiros slides em pé (Stand-up) de que se tem notícia. Com o passar dos anos, Cliff começou a desenvolver outro tipo de Slide, o Slide de mão, agachado, o qual poderia ser executado em velocidades maiores proporcionando uma maior segurança no Downhill, visto que este slide poderia ser utilizado como uma espécie de freio na descida de ladeiras maiores e/ou mais íngremes. Desenvolvendo a habilidade dos skaters de descer ladeiras cada vez maiores e mais rápidas (naquela época).Na atualidade, os melhores skatistas nesta modalidade estão no Brasil. Com destaque ao tri campeão mundial Sérgio Yuppie.
- Downhill Stand-up
Tem como finalidade descer a
montanha (ladeira) imprimindo velocidade, os equipamentos necessários para a pratica do Downhill speed são (macacão de couro, ténis, luva com casquilho, capacete fechado, e um skate próprio para velocidade), o recordista mundial de velocidade é o brasileiro Douglas (Dalua), Dalua chegou a 130 km/h na ladeira mais rápida do mundo no RS-teutônia. Ano que também deu um enorme destaque aos "speeds" brasileiros junto ao ranking mundial da
IGSA (Associação internacional de esportes de gravidade). Com destaque no 5º lugar para luiz Lins(T2) e o 10º lugar ao Juliano Cassemiro (Lilica), em um total de aproximadamente 450 pessoas de várias partes do mundo.
- Longboard downhill
Consiste em descer
ladeira executando manobras de
slide, com um skate maior, chamado
Longboard. Com características, bem próximas á modalidade Downhill Slide, no long, o estilo clássico do "
surf" é mais explorado, no aproveitamento das laterais das pistas e da própria madeira(Shape). Hoje, com o desenvolvimento técnico não apenas dos equipamentos mais leves, mas da execução das manobras, o
longboard downhill consegue equilibrar, agressividade, velocidade e o clássico ao mesmo tempo. Essa modalidade é a que mais comporta mulheres entre as demais encontradas na ladeira. No
Brasil, a skatista Christie Aleixo tem destaque e é considerada uma das melhores no mundo nesta modalidade, além de praticar o speed e o slalom.
Mini-rampas
As mini-rampas são populares em todo o mundo, pois devido a pouca
altura que elas possuem, as manobras são executadas com uma maior facilidade. Nesta modalidade, a uma mistura de street com vertical. Na realidade as mini rampas são um mini
half pipe, aonde as paredes não chegam ao vertical. Elas variam de 1 a 2 metros e 10 cm de altura. São excelentes para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas permanece em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um
cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal). Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.
Manobras Básicas
As manobras mais simples que as primeiras a se aprender são.
Manual
- Ponha o pé de trás na ponta do skate.
- Abaixe o tail, para ficar com as duas rodas frontais no ar, sem tocar o shape no chão.
- Abaixe a parte da frente para voltar a andar.
Ollie
- Posicione a ponta do pé de trás na parte de trás do skate e o da frente um pouco atrás dos parafusos dianteiros.
- Abaixe um pouco, preparando-se para impulsionar o corpo para cima. Mantenha os braços ligeiramente abaixados.
- Bata o tail no chão com força, levando os braços para cima ao mesmo tempo que salta. Incline ligeiramente o corpo para frente.
- Ao bater o tail, o skate vai subir e você deve jogar o pé da frente para frente, deslizando o peito do pé sobre a lixa, fazendo o skate retornar à posição horizontal.
- Controle o "vôo". Após alguma experiência, deixe o skate e o corpo aterrissarem pela força da gravidade, sem forçar.
- Ao sentir o skate tocar o chão, amorteça a queda, flexionando os joelhos.
- No começo, é natural que as rodas de trás não saiam do chão. Para que elas subam, você deve bater o tail com toda força e encolher a perna da frente; depois disso, jogue o pé da frente para frente, deslizando-o sobre a lixa, empurrando o nose e impulsionando o skate, tanto para frente quanto para cima.
Shove-It
- Fique na sua base normal.
- Com o pé do Tail, dê um impulso para trás e mantenha o pé da frente quieto até ver que o skate deu meia volta (180º) e depois pise primeiro com ele.
- Junte tudo isso com um pequeno pulo para frente.
- Lembre-se, manobra perfeita é aquela que você consegue cair com os pés em cima do parafuso. (Além de ser menos provável que você caia).
Flip
- Posicione os pés e flexione os joelhos.
- Bata o tail e com o outro pé, arraste (chute) para frente e para trás (Diagonal para frente no heelflip, para trás no kickflip), impulsionando o corpo para frente e para cima;
- O skate deve colar nos pés no alto, e paralelo ao chão (repare a altura que o skate está do chão).
- E deve se manter assim até chegar ao chão.
- Volte com as quatro rodas ao mesmo tempo, com os pés em cima das bases.
- Os joelhos flexionados ajudam a absorver o impacto.
- Mantenha tranqüilidade ao continuar andando e tentando.
- Você tem que colocar o pé dianteiro na lateral do skate e o traseiro no mesmo lugar que nas outras manobras; bata o flip como se fosse um ollie e com o tempo você conseguirá realizá-lo.
ESPERO QUE ESTE POST AJUDE OS QUE ESTÃO INICIANDO!!!!
SKATE NA VEIA!!!!